O Angosat – 2 já está em órbita e abordaremos a sua trajetória e localização geoestacionária pretendida pelos agentes da encomenda tecnológica angolana.
Como é de conhecimento público e foi um evento histórico para Angola que se acompanhou internacionalmente, o satélite angolano Angosat – 2 foi lançado no passado dia 12 de Outubro deste ano de 2022 a partir de Baikonur, no Cazaquistão, país asiático que fazia parte das antigas União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
Entretanto, pairam ainda sobre o ar algumas questões relacionadas ao lançamento desse segundo satélite e, claramente, diversos angolanos têm algumas dúvidas em relação ao AngoSat-2 e seus benefícios para o país, porque o lançamento do primeiro satélite (Angosat – 1) foi um insucesso após estar em órbita.
O satélite angolano, lançado pelo foguete Proton-M, já se encontra calculado.
Segundo a Roscosmos (agência espacial russa), o satélite de comunicações Angosat – 2, construído na Rússia por encomenda de Angola, entrou em órbita depois de ter sido lançado no foguete a partir do Cosmódromo de Baikonur no Cazaquistão.
Ainda segundo a mesma agência, o satélite foi lançado em sua órbita pretendida e sem nenhum incidente.
Isso significa que Angola deve manter a calma, mas, até o momento, está tudo a correr bem, desde que se realizou o seu lançamento em direto.
Vale relembrar que o satélite Angosat – 2 foi criado para substituir o Angosat – 1, satélite perdido a 171 de altitude, cujo sinal foi perdido a partir do centro de controle de satélites em Dezembro de 2017, de acordo com a agência russa.
De lá para cá, não houve mais informações sobre o mesmo até ao tempo presente, o que fez com que parassem diversas dúvidas no seio dos angolanos.
Perderam o controle do satélite e não foram dados mais nenhum detalhes relacionados a ele.
Por essa razão, há muitos angolanos que ainda estejam em dúvida quanto ao Angosat – 2 pesquisando informações sobre a sua localização, se realmente está em órbita e como será o seu funcionamento dentro de alguns meses, uma vez que a comunicação com o Angosat – 1 foi perdida em Dezembro de 2017, um dia após o lançamento.
O dispositivo Angosat – 2 é baseado na plataforma Express 1000n, desenvolvida pela empresa russa Information Systems em homenagem a MF.
O foguete foi lançado do Cosmódromo de Baikonur a partir das 18h00, após 10 minutos, lançou-se o estágio superior DM03. O estágio DM03 é um estágio superior russo que é usado como um quarto estágio adicional do veículo de lançamento de classe pesada Pronto-M com satélite numa trajetória suborbital.
Normalmente, quando são terminados os três estágios, o satélite precisa desse para se reposicionar.
Daí a razão deste estágio DM03 que vai permitir ao concursado realizar certas voltas em todo o lugar da Terra para se posicionar naquilo que é a órbita calculada.
Depois, de abrir os painéis solares e carregar as baterias para gerar energia em si e enviar a telemetria (sinal) à Terra, ao centro de controle de sinais de satélites.
O que não foi ainda esclarecido aos cidadãos pelo Governo angolano é se o sinal bruto do satélite será definitivamente transmitido para a Rússia ou diretamente para Angola.
E caso seja transmitido para a Rússia, se o país do extremo norte da Europa terá de trabalhá-lo a fim de enviar o sinal para Angola ou se o sinal de televisão e internet serão enviados todos diretamente para o centro de controle de satélites de Angola e se o centro possui essa capacidade.
São questões que o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTICCS) deve receber dos jornalistas e esclarecer aos cidadãos.
Para levar o dispositivo à órbita calculada, o acelerador teve de ligar o motor principal três vezes.
O Angosat – 2 será colocado numa órbita geoestacionária a uma altura de 36.000 KM e a um ponto de 23 graus de latitude Leste do céu.
O que tem a dizer sobre o esse satélite, quais benefícios tratarão sobre o país? Deixe sua opinião nos comentários!
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